Este projeto integra uma pesquisa do Estúdio Lota acerca da elaboração de uma metodologia para a prática de uma arquitetura mais propositiva em relação à cidade, desvencilhada de uma agenda que vise somente o lucro, prezando pela qualidade dos espaços, tanto públicos como privados. O projeto deste edifício surge a partir de um desconforto com o lugar onde habitamos:

um bairro que, como a maioria dos subúrbios contemporâneos, não existe nenhum tipo de vida urbana, regiões completamente dominadas por residências, sem qualquer tipo de uso misto, fachada ativa ou recurso que traga algum dinamismo ao espaço público.

Consequentemente, o que sobra destes terrenos murados, de casas com arame farpado e cercas elétricas, são calçamentos descontínuos, sem qualquer preocupação com acessibilidade, gerando uma sensação eterna de dicotomia entre o público e o privado, no qual este vem em detrimento daquele.

Propomos com este projeto uma construção que vá na direção oposta a esta lógica suburbana de Campinas: situado em Barão Geraldo, próximo ao Parque Ecológico Prof. Hermógenes de Freitas Leitão, um edifício de uso misto, atendendo todas as diretrizes de zoneamento da região, com térreo comercial a meio nível abaixo do nível da rua, e unidades residenciais no primeiro e segundo pavimentos.

O amplo pátio interno dá acesso a três salas comerciais de 50m2 e duas de 20m2. Enquanto os pavimentos acima abrigam doze unidades habitacionais com quatro tipologias diferentes, cada qual com uma vaga de garagem, acessada pelo nível da rua.

O amplo pátio interno dá acesso a três salas comerciais de 50m2 e duas de 20m2 . Enquanto os pavimentos abrigam doze unidades habitacionais, sendo elas: quatro de 55m2, 2 de 60m2, quatro de 75m2 e duas de 100m2. Foi prevista uma vaga de garagem por apartamento, acessada em nível à rua.

De tal maneira, este edifício busca propor uma forma de morar mais de acordo com nosso tempo, criando espaços de convívio no interior do lote e desconstruindo, mesmo que pontualmente, essa lógica pouco generosa dos espaços privados em relação ao público no bairro, tornando a quadra mais amigável ao pedestre e gerando novas possibilidades de uso e fruição devido à sua permeabilidade com o tecido urbano que o cerca.

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alan fears
george rush
eliza southwood

david hockney
carol carmichael
kudzanai violet hwami

O imóvel adquirido ainda em planta pelo proprietário é localizado em um dos vários espigões erguidos na cidade de São Paulo durante o atual vigoroso processo de verticalização e adensamento no entorno dos eixos de mobilidade, estimulado pelo Plano Diretor Estratégico de 2014. O impacto desse processo na paisagem de São Paulo tem sido contundente. São espigões, com trinta andares em geral, vários pavimentos de garagem e equipamentos de uso exclusivo dos condôminos.

O apartamento decorado - um estande construído pela construtora que simula o interior das unidades - tem uma função chave de convencimento no processo de venda de imóveis em planta. Através do uso de revestimentos suntuosos e sobretudo de espelhos, artifícios de ilusão ótica, a sensação constrita e descontínua do espaço é atenuada e muitos possíveis compradores se convencem do investimento.

Visando sempre maior lucro, a qualidade espacial dos apartamentos reflete os interesses da construtora. São plantas com os espaços mal distribuídos, a cozinha e a sala de estar ficam confinadas a um espaço estreito e, para compensar isso, há uma enorme varanda gourmet pronta para ser envidraçada e anexada à área útil do apartamento. O acesso para a área íntima é mal resolvido, com um hall de 1m2 contendo três portas, sendo que uma das suítes é tão pequena que só permite um tipo de layout e,

na suíte principal, há uma varanda cuja metade é ocupada pela condensadora de ar condicionado, já que a construtora não previu um espaço externo para essas máquinas. O apartamento tem uma sensação fragmentada, com inúmeros shafts para tubulações e infraestrutura, tanto nas paredes quanto no forro, e o uso de diferentes tipos de revestimento no piso, via de regra porcelanatos.

Ao nos contatar, a principal intenção do proprietário com a reforma era de trazer amplitude e acolhimento ao espaço através da reorganização geral do layout e o uso de novos revestimentos. Em seu tempo livre costuma ler, assistir filmes e cozinhar com a família, por isso era importante que o projeto acomodasse uma sala de estar generosa e uma cozinha dinâmica para abrigar encontros.

A fim de trazer mais amplitude para cozinha e sala de estar, entendemos que seria mandatório o envidraçamento da sacada - já que significaria um aumento da área social útil em 43%. Com essa área incorporada, propusemos locar a cozinha próxima à sacada, onde há vista, sol e vento, e acomodar a sala de estar na entrada da unidade.

Uma bancada de 3.45m concentra todos equipamentos da cozinha, e é também a mesa de jantar. Próximo à bancada, um armário de geometria sinuosa se destaca como elemento escultural no espaço. Servindo de apoio tanto à cozinha quanto à sala de tv, ele abriga a geladeira e oferece espaço de armazenamento, além de esconder o shaft onde estão o aquecedor à gás e os registros gerais do apartamento.

A reorganização do acesso às áreas íntimas através de portas diretas - eliminando o antigo hall - para cada uma das suítes possibilitou a locação de uma lavanderia compacta embutida no armário. As novas portas ocultas e marcenaria se alinham aos shafts existentes, e trazem uma sensação contínua ao espaço antes marcado por dentes e saliências.

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tajh rust
george rush

Neste projeto, o novo proprietário do ponto comercial da clínica veterinária gostaria de fazer intervenções no espaço a fim de torná-lo mais acolhedor e funcional. Como ele não era proprietário do imóvel, estas intervenções deveriam visar um bom custo benefício.

Na fachada existente, o excesso de informação prejudicava a comunicação visual do negócio e, além disso, como ela recebia o sol da tarde, havia desconforto térmico na recepção. A solução proposta foi a instalação de chapas de drywall com dupla camada interna de isopor sobre a fachada existente, essa superfície recebe uma textura que, através do jogo de luz e sombra, cria um plano contínuo interrompido apenas pelas janelas e a identidade visual da clínica.

Buscamos fazer o mínimo de intervenções estruturais no espaço interno. Com exceção do novo sanitário PCD, copa, e alinhamento e abertura do corredor para o quintal dos fundos, o restante das intervenções se dá através da marcenaria e paredes drywall. Sobre o piso existente é aplicado epoxi autonivelante.

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george rush
opara courage
david hockney

Ao se aposentar e formular novos planos para a vida, a ideia de um cotidiano mais sustentável e integrado à natureza eram os principais aspectos que nossa cliente buscava. Com isso ela chegou à resolução de mudar-se de cidade e construir uma nova casa para si.

Algo de proporções singelas, janelas generosas para apreciar a paisagem e uma espaçosa varanda para curtir as tardes. Ela buscava uma construção que remetesse às técnicas construtivas vernaculares da região e fizesse uso de materiais e mão de obra local.

A implantação foi decisiva para a definição do projeto como um todo. Ela devia conciliar algumas variáveis: insolação, conforto térmico, privacidade em relação aos vizinhos, vista da paisagem. Além disso, como estabelecemos juntos a premissa de interferir o mínimo possível na topografia existente, por se tratar de um terreno bastante íngreme a casa teria que, de alguma forma, se acomodar ao desnível.

Ao organizarmos a planta da casa seguindo uma curva de nível, combinamos as diversas variáveis à necessidade de um pequeno cômodo para ferramentas de jardinagem no subsolo, de forma a criar um robusto embasamento na parte em que a laje se desprende do chão.

A intenção de nossa cliente era ter uma casa compacta, com área íntima mínima pois ela viveria sozinha, mas como pretendia receber muitos amigos e familiares aos finais de semana as áreas sociais deveriam ter uma metragem mais generosa.

Como a cozinha sempre foi algo expressivo em seu cotidiano, no projeto ela é central, conecta-se à vista da paisagem e articula toda área de convivência.

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raelis vasquez
carol carmichael

Localizado na região central – e também mais valorizada – da cidade de São Paulo - Brasil, o apartamento de 110m2 se situa em Pinheiros, bairro de uso misto conhecido por suas manifestações artísticas, principalmente o grafite, e também pela vida boêmia. Seus bares, galerias, lojas e restaurantes são referências na cidade, e garantem aos moradores um estilo de vida urbano diversificado, com acesso a inúmeras facilidades.

O edifício que contempla nossa intervenção data de 1996, período de intensa verticalização do bairro. Sua estrutura foi concebida em concreto – e escondida debaixo de sancas, forros e paredes de alvenaria. A planta original segrega o espaço de serviço do espaço social, revelando muito da vivência doméstica brasileira marcada por um passado escravocrata.

Esta opção arquitetônica esconde o serviço doméstico, realizado principalmente por “empregadas domésticas”: funcionárias de frequência diária, em geral mulheres, negras, que vivem na periferia, intencionalmente excluídas de acessos e oportunidades. A concepção é evidenciada pela presença de um quarto conjugado à área de serviço, com metragem quadrada mínima para comportar uma cama de solteiro, chamado na planta arquitetônica original de “quarto de empregada”.

Inicialmente, a intenção do proprietário – que dispunha de verba limitada para investir na reforma do apartamento – era substituir os revestimentos internos por opções mais suntuosas, a fim de tornar o imóvel mais atraente para possíveis compradores.

Em nosso entendimento, no entanto, a troca de revestimentos não traria mudanças estruturais ao espaço e nas dinâmicas de vivenciá-lo, e portanto indicamos exatamente o contrário: investir em uma reforma estrutural do espaço e economizar nos revestimentos e acabamentos.

O projeto se concentra na subtração de fechamentos e revestimentos – a fim de que não haja distinção espacial entre social e serviço – e na adição de dois objetos que organizam o espaço: a ilha de formato orgânico em concreto e o biombo cerâmico. Há ainda um terceiro objeto, este não foi adicionado mas sim revelado: um pilar de 1,70m, de presença escultórica, que marca a oposição cromática entre a cozinha e a sala de estar.

Flutuando sobre o piso branco e contínuo em microcimento, onde antes era o “quarto de empregada”, está o ponto central de encontro do apartamento: a ilha de formato orgânico em concreto, que parece orbitar em torno do maciço pilar.

A inserção do biombo revestido de placas cerâmicas em frente à porta de entrada ampara o momento de chegada ao apartamento, e cria uma surpresa que aos poucos revela a sala de estar, um ambiente acolhedor de tons quentes, com piso de madeira de ipê restaurado e clareado, e marcenaria em madeira tauari.

Esta é a primeira aproximação de um novo estúdio de arquitetura, que se depara com negociações e soluções paradoxais em uma cidade cheia de conflitos. Longe da intenção de ser uma espécie de reparação ou solução, o projeto investiga o uso de materiais e soluções, e aponta possíveis caminhos para o uso doméstico.

O apartamento de 60m2 se localiza no bairro Bela Vista, São Paulo - Brasil, em uma região conformada entre a Rua Frei Caneca, a Avenida Paulista e o Viaduto Plínio de Queirós, e marcada pelo processo de disputa e desigualdade socioeconômica.

Enquanto a região mais resguardada do viaduto Plínio de Queiroz foi sendo gentrificada com a construção de hospitais, shoppings e comércios, a população menos favorecida socioeconomicamente vem sendo concentrada justamente em seu perímetro.

Inserido nesse processo histórico, em 1973 foi construído o edifício que abriga o foco da nossa intervenção. Projetado pelo arquiteto Fábio Penteado (1929-2011), o edifício se destaca tanto por sua aparência, marcada pelo uso do concreto aparente, quanto pela presença do generoso jardim - originalmente público - instalado no recuo frontal do lote.

Por estar localizado no primeiro andar, o apartamento tem algumas características que o diferem das outras unidades: em sua vista predomina a paisagem do jardim que, embora permita a contemplação de uma vegetação exuberante, acaba privando a iluminação natural do apartamento;

o quintal, gerado a partir do fosso de iluminação e ventilação do edifício; 3. a presença de uma parede maciça de concreto, resultante da estrutura de transição entre o pavimento térreo e os demais andares do edifício. Nossa intervenção seria delimitada pelas pré-existências e intenções indicadas a partir desta primeira reforma.

A presença da parede de concreto impossibilitava que os demais cômodos do apartamento fossem conectados, dessa forma a cozinha se desenhava como o foco principal do projeto. Concentrando os elementos da cozinha em um único objeto, uma bancada, possibilita-se fluidez e maior incidência de luz natural.

Neste primeiro momento, ele também investiu na troca do revestimento do piso da cozinha e área de serviço, buscando algo que remetesse à casa de sua avó, com cor terrosa e aparência rústica, e optou pelo uso do ladrilho hidráulico.

Como dispunha de verba limitada, fez instalações provisórias na cozinha, e poupou verba para que pudesse concluir a reforma num momento futuro. A bancada de presença tectônica retoma o uso do ladrilho hidráulico e reforça sua presença no espaço, inserido-o também no eixo vertical e tensionando rústico e contemporâneo. Já a marcenaria tem presença discreta e funciona como um plano de fundo.

Além da cozinha, banheiro e lavabo receberam novos revestimentos, louças e metais. Já os demais cômodos - quintal, sala e quarto - passaram por uma intervenção mais sutil, com a renovação da pintura e substituição de luminárias.

O projeto da Casa Dobrada, junto à Casa Gizu, integra um estudo acerca do uso da madeira como sistema estrutural construtivo. Entendemos a relevância de estudar projetos e meios de aprimorar o uso da madeira estrutural, uma vez que enfrentamos grave crise ambiental e esta se apresenta como alternativa sustentável para o futuro da construção civil.

Ainda que a indústria tenha desenvolvido tecnologias que possibilitam o uso da madeira estrutural, há também uma série de estigmas a serem superados a fim de que, num momento futuro, seu uso seja expressivo na construção civil brasileira.

Incrustada no terreno, a parede de pedras que serpenteia o perímetro da Casa Dobrada recebe os pilares e vigas em Madeira Lamelada Colada (MLC) e, às laterais desta estrutura, são fixados os elementos de vedação da construção. A fim de potencializar a luminosidade proveniente da fachada norte, esta recebe paineis de policarbonato alveolar, enquanto a face sul recebe paineis em Madeira Lamelada Colada Cruzada (MLCC).

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kudzanai violet hwami
lynette yiadom
samantha french

Este projeto é fruto de uma pesquisa sobre a Furniture House de Shigeru Ban associada ao conceito de habitação mínima. Projetada para ser construída por apenas duas pessoas, a Casa Dois Armários também investiga a concepção de um canteiro de obra limpo, fazendo uso de materiais pré-fabricados e estrutura metálica. Devido a sua praticidade de execução e montagem, é ideal para locais remotos, distante dos grandes centros urbanos e de difícil acesso.

A pesquisa se encaminhou para o desenvolvimento de uma pequena casa, com 35m². Nos extremos estão localizados dois armários, que comportam cozinha e banheiro, gerando um espaço interno flexível, onde se dão simultaneamente, sala de jantar, estar e quarto sem hierarquias ou divisões. Os armários são feitos a partir de steel frame portante com preenchimento de concreto e, junto às vigas metálicas, suportam a cobertura.

A modulação de caixilhos e pisos da casa é dada pela medida das chapas cimentícias, enquanto seu fechamento externo recebe painéis em chapa metálica expandida, possibilitando a segurança da casa durante os períodos que não for frequentada.

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lynette yiadom
alan fears

O projeto da Casa Gizu, junto à Casa Dobrada, integra um estudo acerca do uso da madeira como sistema estrutural construtivo. Entendemos a relevância de estudar projetos e meios de aprimorar o uso da madeira estrutural, uma vez que enfrentamos grave crise ambiental e esta se apresenta como alternativa sustentável para o futuro da construção civil.

Ainda que a indústria tenha desenvolvido tecnologias que possibilitam o uso da madeira estrutural, há também uma série de estigmas a serem superados a fim de que, num momento futuro, seu uso seja expressivo na construção civil brasileira.

A organização do programa da casa é fruto de uma pesquisa sobre a residência 9 Tsubo, projetada e construída em 1952 pelo arquiteto japonês Masuzawa Makoto, associada à casa imaginada por Rebecca Sugar em Steven Universe.

O sistema construtivo parte da estrutura em MLC (madeira laminada colada) com forte presença tectônica no espaço interno. Contando com apenas 4 pontos de apoio e fundações independentes, esta estrutura sustenta o fechamento externo composto de placas cimentícias de 1,20x2,40m, dimensões que organizam a modulação da casa por completo.

O bloco hidráulico em frame estrutural concentra a infraestrutura hidráulica, onde se encontra banheiro e lavanderia, e sustenta o mezanino.

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alan fears

Sobretudo, o que faz do minhocão um espaço de expressão, vida e diversidade são as pessoas que o frequentam. Ressignificar esta infraestrutura urbana - que trouxe consequências sociogeográficas tão contundentes ao ser construída em 1971 - seria a consolidação da vontade popular de que o edifício sirva às pessoas, e não mais aos carros.

Dessa forma, sem estar associado a políticas públicas, o projeto de arquitetura e passa a ser um mero agente da gentrificação e exclusão, perdendo seu sentido mais essencial. A proposta parte do entendimento das dinâmicas e elementos construídos que já funcionam no minhocão e que fazem dele um espaço singular e autêntico, palco de múltiplas apropriações.

Sua escala e amplitude permitem o convívio de ciclistas, pedestres, cachorros, bandas, sem que haja uma setorização dos espaços; já existe também sombra, decorrente dos prédios vizinhos, e sua posição varia ao longo do dia; o canteiro central já funciona como mobiliário urbano, com a altura de um banco e uma largura generosa.

O que realmente não existe, e que portanto é o foco da intervenção, é a conexão desta infraestrutura ao tecido urbano. Escadas e elevadores foram inseridos a cada 300m, permitindo uma fruição dinâmica e acessível; perfurações na laje que criam conexões visuais e levam mais luz para baixo; e pequenos comércios com banheiros e bebedouros públicos associados aos pontos de ônibus.

Além destes elementos, é proposta uma estrutura metálica anexada ao edifício existente. Uma pele em chapa perfurada, com sistema de iluminação embutido a fim de garantir melhor iluminação à noite. Esta mesma peça se estende às laterais do minhocão criando jardineiras, que trazem privacidade aos apartamentos vizinhos e bem estar para os frequentadores do parque.